Manuel Gomes da Costa
O general Manuel Gomes da Costa ocupou a Presidência da República na sequência do golpe militar de 28 de maio de 1926. Num período de poucas semanas, foi o capitão de mar-e-guerra José Mendes Cabeçadas quem assumiu a chefia do Estado, recebendo os poderes transmitidos por Bernardino Machado. Seguiu-se a exoneração de Cabeçadas e a nomeação de Gomes da Costa, que também permaneceu no cargo muito pouco tempo. Foi demitido em 9 de julho do mesmo ano.
O retrato a óleo, do pintor Carlos Reis, foi executado em 1899, quando Gomes da Costa era já considerado um herói das guerras de África. O reconhecimento do seu mérito é espelhado nas muitas medalhas e condecorações que ostenta, destacando-se o colar do grau de Grande-Oficial da Ordem Militar da Ordem da Torre e Espada, do Valor, Lealdade e Mérito.
Em 2004, com a criação do Museu da Presidência da República, o Museu José Malhoa doou o retrato de Gomes da Costa, passando a integrar o elenco dos retratos oficiais dos chefes do Estado.